Às 12H05 deste 1º Sábado de Novembro começou mais uma partida Gabiana, numa manhã cinzenta misturada com chuviscos. Já dentro de campo choveu a potes, e só uma equipa é que trouxe o guarda-chuva.
Na equipa A alinharam Ricardo, Bruno, Rafael, Diogo Neves e Brás, enquanto a equipa B começou com Gonçalves, Diogo Margarido, Serina, Hugo e Gonzalo, nome artístico fabulado na última tardia crónica.
Mais tarde apareceu Aires, que se juntou ao dilúvio da equipa B. Uma nota também para a ausência do polémico PP por alegada doença. Já se sabe que por esta altura compensa sempre tomar a vacina para a gripe. Para este gabiano, as melhoras.
Sem mais rodeios e enquanto Aires se deslocava para o recinto, a partida começou com um parcial de 5-1 para a equipa A. O ambiente era de festival para este conjunto, que aproveitou ao máximo esta benesse estatística. Não fosse a memória falhar, parou-se o jogo por alguns minutos para ir buscar uma folha de papel branco, e espelhar por escrito o que se passava neste campo a precisar de obras. Esta questão era essencial, não fosse o volume do resultado ajudar à discussão habitual no final do jogo por dá cá esta palha, que eu marquei mas o apontador não gosta de mim e não apontou o que devia.
As nuvens estavam carregadas e já ninguém acreditava. Ao fim de aproximadamente 20 minutos era difícil de acreditar que Aires e PP, como que dois salvadores, aparecessem para repor alguma dignidade ao que se passava em campo. Por um lado esperava-se que Aires como rei das assistências fizesse o milagre dos golos na equipa B e que PP na equipa A, pressionado pelo gabiano pouco pedagógico ajudasse a equilibrar o jogo.
Enquanto isto não acontecia, resolveu-se trocar dois elementos para tentar repor a competitividade desportiva, com Gonzalo a passar para a equipa A e Brás para a equipa B. Mas o que nasce torto dificilmente se endireita e Gonçalo num das suas primeiras intervenções, como que por intervenção divina, e como guarda-redes, avança no campo, recebe a bola já na metade do adversário e desfere um potente remate que resultou em mais um golo para a equipa A, 5-1.
Nesta altura já se justificava dizer que o importante é o convívio e que o desporto faz bem à saúde, por forma a que o resultado dilatado não fizesse esmorecer o espírito de combate da equipa B. Quando tudo já parecia ser apenas uma questão de estatísticas, eis que aparece Aires, sozinho, cansado, ainda com os olhos semi-cerrados. Começava-se já a sentir um misto de pânico e euforia consoante o lado do campo, palpites de todos os lados, Começa do zero, As equipas voltam ao início,…, até que se decidiu colocar as equipas como no início, o do 4-1, juntando o Aires à equipa B, mantendo o resultado em 5-1.
Tudo isto misturado resultou num 11-5 para a equipa A no final do jogo, destacando-se algumas frases impróprias na equipa B, no calor da disputa do jogo, como por exemplo, “vê lá se é preciso enfiar-te o dedo no ** para correres…”. É uma frase pragmática dando um incentivo para a equipa se esforçar mais, mas não é bonita.
Como conclusão, este jogo deu uma sensação de déjà vu, quando à 2ª jornada, uma constituição de equipas muito similar surtiu um efeito semelhante, verificando-se nessa jornada o 2º resultado mais desequilibrado do GAB a seguir ao desta jornada, com 11-6. Coincidência? Descobrimos um dream team? Esforço e dedicação? Sorte? Talento? Desequilíbrios sistemáticos na distribuição das equipas? São interrogação que deixo para os teóricos do GAB.
Mais duas notas, uma de menor importância, que é o facto de termos uma nova ovelha negra nas vitórias. A outra é para o MVP, que origina uma breve explicação. Por um lado Rafael marcou 4 golos, por outro lado Brás teve 3 golos e duas assistências, que apesar de mediáticos na nossa estatística, escondem o trabalho invisível e de combate de Diogo Neves com 1 golo e 4 assistências.
Equipa A: Ricardo(2;2), Bruno Raimundo (0;2), Rafael(4;0); Diogo Neves(1;4), Brás(3;2)
Equipa B: Gonzalo(1*;0), Diogo Margarido(0;0), Serina(1;0), Hugo(2;0), Gonçalves(1;1), Aires(1;0)
(golos;assistências)
*Golo marcado pela equipa A devido a uma troca pontual de equipa.
Resultado final: 11-5
MVP : Diogo Neves (equipa A)
4 comentários:
Sinceramente não concordo que as equipas estivessem desequilibradas. Acho que a equipa vencedora esteve mais "inspirada"!!
p.s.- Urge comprar uma bola nova!
parabens ricardo ganháste outra ves!
Em condições normais este jogo teria sido bem equilibrado... em condições anormais também seria. Mas nas condições em que uma equipa começa a jogar com um dos elementos a dormir (literalmente) começamos a falar de bizarrice... as coisas não melhoram quando o mesmo jogador, após fintar os carros no transito, entra em campo e ao levar com uma bola pelos queixos ainda perde tempo tentar sarar a ferida com água milagrosa... o futebol é pródigo em surpresas, mas não exageremos,há que pelo menos aparecer em campo (a horas).
Obrigado! Por que é que não apareces este sábado, BORAT?
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